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Arrebitei
Outras nádegas
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sábado, novembro 25, 2006 Vai lá marconileal.zip.net
Eu sempre insisto em um autor. Sempre, sempre. Então com Henry Miller, foi horrível porque eu odiei o primeiro livro que li dele. Trópico de Câncer. Engraçado que quando as pessoas falavam a respeito dele eu pensava que iria começar a ler e não pararia mais até o último livro editado do cara. Que nada. Não me chamou atenção. Não gostei mesmo e nem venha me perguntar o motivo. Aí outro dia saí de casa e depois de ver um filme passei na livraria sem nada em mente. Ah, meu cartão não tá tão ferrado assim, resolvi comprar alguma coisa. Livro barato é claro, que nem tudo são flores. E me deparei com uma ediçãozinha, dessas Pocket sabe, bem barato. Um livro do cara. Nunca tinha escutado nenhum comentário a respeito do título, nem lido referência alguma em blogs, jornais ou coisa que o valha. Resolvi levar.
“Nossas doenças são nossas ligações, sejam elas hábitos, ideologias, ideais, princípios, posses, fobias, medos, cultos, religiões - o que vocês quiserem.” E aí, eu me encontrei em Miller. O Colosso de Marússia é um livro onde ele fala de sua viagem à Grécia durante a segunda guerra mundial. E entre uma cidade e outra ele tira conclusões interessantes sobre algumas coisas. Em boa parte do livro ele descreve um poeta que conheceu durante a viagem. Katsimbalis parece fantasia. Parece de mentira. O livro inteiro parece de mentira. É demais ler Miller em páginas onde o personagem menos importante é ele. Deu uma trégua pro seu umbigo e pra tudo que fede. E pra minha surpresa descobri a fonte de inspiração de um blogueiro(a). Gente, juro que tem frases inteiras nos textos da pessoa iguaizinhas as do livro. Eu adoro o blog. Adoro o livro. E comecei a ler Joyce por Dublinenses. O melhor conto do livro é Dois Galantes. Disparado. É demais. Ballet masculino é muito melhor que ballet feminino. Muito, muito melhor. Claro, tirando os dançarinos que tem rostinhos tão mimosos que parecem meninas do colegial. Mas o que um dançarino pode faz com o corpo é esteticamente maravilhoso. Essa minha predileção deve ser justamente por causa da ausência da combinação, delicadeza e leveza. Músculos bem torneados e suados realizando movimentos tão exatos, com sincronia e leveza. E os melhores teatros de Curitiba é o Teatro José Maria Santos e o Paiol. Dá pra ver os músculos tremerem com o esforço dos dançarinos. A platéia fica muito perto do palco. São os melhores, tanto para assistir uma boa peça de teatro quanto para assistir um espetáculo de dança. Tô viciada em ver ballet. Procuro espetáculos nas programações assim como procuro bons filmes. E é incrível como essa praga que são os celulares me irrita. Acabou o costume da observação do ambiente. As pessoas esperam o início das apresentações com a orelha grudada nessa coisa, ou pior, ficam olhando para o aparelho desesperados esperando alguém ligar. Morrem de medo. Um horror. Argh!
link | posted by Simy at 6:00 PM |
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