Outras nádegas

 

quarta-feira, abril 04, 2007

Altiva

Altiva caminhando...
Veste-me um tecido negro, solto, uma malha. Até pouco acima do joelho, sem racho nem decotes. Um acabamento em c de costas nas costas e o cabelo, curtíssimo, que excita, toca o pescoço numa dança de quero, não quero.
Sou louca de pedra.
Vi Altiva, no italiano Prima Della Rivoluzione. Nenhum visto naquele cinema me ardeu tanto. Nem mesmo Casablanca ou modernos King Kongs.
E nestes também me trago uma mesma sensação fingida.
É de se esperar estes olhares, minha malha negra, sem vida, contrasta meu brilho, minha pose. Altiva sou criança nos olhos e mulher nas ancas. Plaft! Um tapa.
E depois a excitação arrebenta dentro dela. Tudo, tudo impossível, somente caminhar.
Mais à frente me foge essa sensação, desesperada por trazer de volta chuparia meus peitos e lamberia minhas nádegas com vontade. Me trago as necessidades vitais, paixões, ações, tesões e os olhares se perdem, Altiva.
Um cigarro, dois, três...


link | posted by Simy at 8:34 PM |


2 Comments:

Anonymous Anônimo commented at abril 15, 2007 10:43 AM~  

Isso.

:)

Blogger GUGA ALAYON commented at abril 19, 2007 11:56 AM~  

uau!

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