“Sou legal eu sei
Agora só falta convencer a lei
Sou real eu sei
Agora só falta convencer o rei
Eu sei que
Que sou legal
O duro é provar
Que sou legal eu sei
Mas isso não sei
Se vão deixar dizer
Eu sei que tudo mais
Vai pro beleléu
A terra, o mar, o céu
Mas nessa hora
Eu quero mais estar
Com a turma do pinél
Com a turma do pinél
Sou legal eu sei
Agora só falta convencer a lei
Sou real eu sei
Agora só falta convencer o rei
Com a turma do pinél.”

Definitivamente eu não nasci para eternos relacionamentos monogâmicos. Não é de propósito que escrevo isto dois dias antes do dia dos namorados, eu penso isto pelo menos uma vez por semana e fico muito mal. Para mim que quero viver 20 anos mais que a expectativa de vida do brasileiro esse dia se torna uma verdadeira montanha bem em frente ao meu futuro. Acho que é por isso que eu sou muito compreensiva quando o assunto é “traição”. Nenhum namorado, rolo, amigo colorido, ou coisa que o valha, nunca precisou me prometer nada nem me pedir desculpa por coisa alguma. Cada um faz o que quer da vida e como quer fazer e se fez algo que me atingiu pra valer eu simplesmente deleto. Se valer a pena eu só deixo de tocar na ferida. Esta é minha máxima. E peço que quem for ler esta bela porcaria restrinja o assunto a “relacionamento”.
Continuando...
Ao mesmo tempo já aprendi que isto não se aplica a nenhum dos caras com quem já, digamos assim, paquerei, usei e abusei. Todos adoravam o relacionamento livre, sem cobranças, sem ameaças ou chantagens “inocentes”, mas, mais dia menos dia todos concordavam que eu havia metido os pés pelas mãos ao tornar a mesma condição aplicável a mim. Terminei três namoros pelo mesmo motivo. Eu acredito mesmo que a única forma de relacionamento válido é quando os dois estão MUITO felizes. E isso só é possível quando os dois estão dispostos a entender - se possível - e ouvir – sempre - qualquer justificativa em torno de alguma atitude do outro sem preconceito algum. O que eu quero dizer é que, pouquíssimas coisas que o outro faça me convence de que a única solução é uma briga ou um rompimento. Definitivamente, eu não me importo com aquilo que eu não vejo, não me importo com aquilo de ruim que eu não escutei e que vieram me contar. Importa-me estar bem com quem escolhi estar, estar feliz no exato momento em que estou com a pessoa. Para acontecer isto preciso que respeite a minha inegável e natural individualidade. Agora, você que está lendo essa bela porcaria, se quiser me entender, aplique esta máxima a tudo que compõe um ser humano. Biológico, social e pensante. Até hoje conheci um único homem que me intimidou a agir da maneira Simy de ser e foram momentos realmente desconcertantes. A única coisa que eu queria dele era uma bela trepada e foi uma das piores da minha vida, provavelmente ele seja de mesma opinião.
Eu não funciono de outra forma, tudo pára dentro de mim, minha vida freia e a não ser que alguém convença meu sub, sub, sub... Consciente de que isto me deixa muito feliz a coisa vai continuar como está.
Eu gosto de falar sacanagem e gosto de falar que amo, gosto de conversar sobre outros homens e sobre outras mulheres, gosto de estar em lugares diferentes, gosto de Pagode e música clássica, gosto de ficar sozinha em alguns dias da semana, gosto de sair sozinha algumas vezes, gosto de me embebedar com minhas amigas, gosto de silêncio, gosto de conversar por horas, gosto de sinceridade e gosto de discordar, de concordar, gosto disso tudo sem constrangimento. Gosto da minha vida sem constrangimentos. Me chame a tenção e eu não ficarei brava, me deixe chamar sua atenção e não fique bravo por isso. Concorde ou discorde, não interessa, mas não torne minha vida uma prisão, ou pior, um teatro ou uma novela dramática. Seja natural. E não minta, nunca minta. Eu nunca acreditei que a mentira é válida em alguns momentos da vida. Por que eu não nasci para eternos relacionamentos monogâmicos? Porque eu acredito ser impossível alguém aceitar outra pessoa realmente como ela é. E não estou tendo bons exemplos não.

”Quero uma vida
Muito gozada...
Quero uma vida exagerada
Uma vida como Steve McQueen...
Quero uma vida
Escandalosa demais...
Quero uma vida
Mal educada...”

Eu gosto muito dele porque me faz lembrar de coisas boas. Bons filmes, boas músicas, boas piadas, ótimas sacanagens...
Eu gosto muito dele porque me faz lembrar que caminhar é bom, tomar vinho é relaxante e a melhor coisa é estar ligeiramente embriagado e não totalmente sóbrio...
Eu adoro porque eu me sinto tão agradável, tão segura, sem excessos, sem tentar, sem me desculpar, sem ter que explicar...
Ele me deixa discordar, não tenta me convencer, não faz questão de se mostrar...
Eu gosto muito mesmo dele porque não me deixa esquecer a pior burrada da minha vida e me faz lembrar que eu posso deixar na minha história sem nenhum constrangimento...
Hoje cada contato do meu celular me lembra o melhor guitarrista de todos os tempos Ry Cooder e de um dos poucos filmes que destaca, sutilmente, como é importante que eu seja tão desajeitada e imperfeita, para que a gente continue sempre juntos.
Eu gosto muito dele porque não preciso entender "o ser humano complexo" que ele é.
Eu gosto de você.


Eu poderia escrever algo sobre o meio ambiente.
Eu tô de consciência limpa, agora levando-se em conta o novo ministro do meio ambiente eu acho que a coisa vai feder mais que já fede.
É isso!